Desde o início da semana, pelo menos 43 pessoas foram presas no Rio Grande do Norte sob suspeita de envolvimento nos ataques criminosos que atingiram 14 cidades do estado. Segundo balanço divulgado pelo governo local nesta quinta-feira, foram apreendidos 39 artefatos explosivos, nove galões de gasolina, cinco carros e duas motos, além de drogas, munições e dinheiro.
Os reforços da Força Nacional, com a chegada de 100 agentes na quarta-feira, têm colaborado para a melhoria da situação, resultando em uma queda de cerca de 60% no número de ataques contra patrimônios públicos ou privados, segundo o governo estadual. O número de cidades afetadas também caiu, e o transporte público voltou a circular na capital.
A onda de ataques é atribuída a uma organização criminosa que protesta contra as condições precárias nas penitenciárias. Prédios públicos, estabelecimentos comerciais e veículos foram alvo de ataques incendiários. Ontem, um suspeito de comandar os ataques foi morto durante confronto com a polícia em João Pessoa (PB). Ele estava foragido e foi encontrado em uma casa na capital paraibana, onde teria atirado nos policiais antes de ser atingido. As investigações apontam que o homem foi responsável por financiar e distribuir armas para o grupo que realizou os ataques.
