A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que irá entregar ao Tribunal de Contas da União (TCU) as joias que ele recebeu de presente da Arábia Saudita. O segundo estojo de joias sauditas, que contém um relógio, uma caneta e outros itens, que permaneceram em posse de Bolsonaro, também será entregue à Corte de forma voluntária, “até que se conclua a discussão sobre sua correta destinação, de forma definitiva”. Segundo a defesa de Bolsonaro, ele nunca teve a intenção de “ter para si bens que pudessem, de qualquer forma, serem havidos como públicos”.
A defesa do ex-presidente afirmou que ele está à disposição para atender a quaisquer determinações no interesse de esclarecimento da verdade, especialmente sua oitiva. Embora não tenha recebido qualquer intimação ou comunicado oficial sobre a existência do inquérito, Bolsonaro decidiu comparecer de forma espontânea após a notícia ser divulgada na mídia.
O documento redigido pela equipe de advogados de Bolsonaro acrescentou que, se for confirmada a instauração do inquérito, a defesa do ex-presidente terá acesso ao número do processo e aos autos do conteúdo. A defesa também deixou claro que entregará as joias à custódia do poder público, aguardando a decisão sobre sua correta destinação.
