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CGU abre investigação sobre joias presentadas pelo governo da Arábia Saudita a Jair Bolsonaro e Michelle


A Controladoria-Geral da União (CGU) anunciou na tarde desta terça-feira (7) a abertura de uma investigação preliminar para apurar a chegada de joias presenteadas pelo governo da Arábia Saudita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua esposa Michelle. Segundo a CGU, a investigação terá como foco a participação de servidores públicos de órgãos federais, como a Receita Federal, que foram responsáveis por liberar as joias para a família do ex-presidente.

De acordo com a corregedoria, a investigação será de caráter preparatório e não punitivo nesta primeira fase, tendo em vista a possível participação de servidores públicos de mais de um órgão federal e, por consequência, da complexidade da apuração.

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal também instauraram inquéritos para investigar o caso, e a Receita Federal abrirá uma sindicância para apurar as denúncias contra o ex-chefe do Fisco, Júlio César Vieira Gomes.

Se confirmadas as irregularidades, os servidores públicos envolvidos poderão ser alvos de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), o que poderá acarretar em seu afastamento ou exoneração. O ex-presidente Jair Bolsonaro, a ex-primeira-dama Michelle e o ex-ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque devem ser ouvidos pelos investigadores.

Segundo a reportagem de “O Estado de S. Paulo”, um primeiro pacote de joias, avaliado em R$ 16,5 milhões, foi entregue pelo governo da Arábia Saudita para Michelle Bolsonaro durante sua visita ao país árabe em outubro de 2021. Entre os presentes, estavam um anel, colar, relógio e brincos de diamantes.




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