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Bolsonaro volta a explicar que as joias destinadas à Michelle iriam para o acervo da Presidência da República.


Em meio à polêmica envolvendo as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões apreendidas no Aeroporto de Guarulhos, destinadas à então primeira-dama Michelle Bolsonaro, o ex-presidente Jair Bolsonaro se pronunciou sobre o assunto durante a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC) realizada em Washington (EUA). Segundo ele, os itens iriam para o acervo da Presidência e não foram recebidos nem por ele nem pela ex-primeira-dama.

Bolsonaro explicou que o presente foi acertado nos Emirados Árabes para o ministro das Minas e Energia, e que a notificação para que as joias fossem destinadas ao acervo da Presidência foi feita pela presidência à alfândega. Ele se defendeu das acusações dizendo que está sendo crucificado por algo que não recebeu.

Diante do caso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que levará o assunto para investigação da Polícia Federal, e a Receita Federal também acionou o Ministério Público Federal para pedir apuração do caso, se colocando à disposição para colaborar.

O ex-secretário da Comunicação Social, Fabio Wajngarten, divulgou no sábado uma série de documentos sobre as joias da Arábia Saudita que teriam sido um presente para a ex-primeira-dama. O documento mostra que as joias seriam sim destinadas ao acervo presidencial.




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