Eder Francisco da Silva, motorista de aplicativo em São Paulo, foi preso no aeroporto Castro Pinto, na região metropolitana de João Pessoa, Paraíba, com R$ 2 milhões. Após detenção, Eder declarou que estava apenas transportando os valores que pertencem a outa pessoa de nome Felipe Alcântara.
De acordo com o termo de depoimento, quando as malas de Eder Francisco passaram pelo raio-x do aeroporto, o agente da Polícia Federal que monitorava o equipamento percebeu imagens repetidas. O responsável pelas malas declarou que seriam roupas. Quando as malas foram abertas, foram constatados vários maços de cédulas.
O dinheiro apreendido nas malas contabilizou R$ 1.999.470, de acordo com a Polícia Federal com R$ 1,2 milhão em notas de R$ 100; R$ 600 mil em notas de R$ 50; e R$ 80 mil em notas de R$ 200.
Assim que o homem foi preso, os advogados Felipe Pedrosa Tavares Teófilo Machado e Jannyleyde da Silva Milanes chegaram ao aeroporto para acompanhar o depoimento junto à Polícia Federal.
Segundo seu depoimento, Eder foi abordado por Felipe e perguntado se aceitaria vir a João pessoa transportando uma quantia que seria utilizada para uma compra e recebeu o dinheiro no próprio aeroporto em São Paulo, que lhe foi entregue por um homem desconhecido. O dinheiro estava em sacolas e foi colocado dentro das malas para a viagem que são de propriedade dele mesmo. Ficou acordado que ele iria receber R$ 1.500 para fazer a viagem. As passagens foram compradas pelo próprio Felipe Alcântara e esta seria a primeira vez que Eder fazia um serviço desse tipo para ele.
Juntamente com o dinheiro, foi apreendido pela Polícia Federal um smartphone, cartões bancários, documentos de identificação do homem preso, além de documentos relacionados ao voo.