O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, na sua viagem à Ucrânia, anunciou uma ajuda militar no valor de US$ 500 milhões e reafirmou que o governo norte-americano irá apoiar o país “pelo tempo que for necessário”. A ajuda visa garantir munição, armas contra veículos blindados e radares de vigilância aérea.
“No último ano, os Estados Unidos construíram uma coalizão de nações do Atlântico ao Pacífico para ajudar a defender a Ucrânia com apoio militar, econômico e humanitário sem precedentes, e esse apoio perdurará”, disse Biden.
Na conversa com o presidente ucraniano, Biden anunciou novas sanções contra empresas de oligarcas próximos ao presidente Vladimir Putin, que estejam “patrocinando” a invasão russa. “Quero reafirmar nosso compromisso inabalável com a democracia, a soberania e a integridade territorial da Ucrânia”, disse Biden, em seu discurso na capital Kyiv.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que a chegada de Biden, “a primeira em 15 anos”, foi a mais importante em “toda a história das relações Ucrânia–EUA”.
Por questões de segurança, os Estados Unidos alertaram as autoridades russas “horas antes” de Biden embarcar para a Ucrânia. Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, disse que o comunicado foi feito para evitar conflitos com Putin. “Notificamos os russos de que o presidente Biden viajará para Kyiv”, disse Sullivan. “Fizemos isso algumas horas antes de sua partida, para evitar conflitos.”
A diretora de comunicação da Casa Branca, Kate Bedingfield, frisou que os detalhes sobre a viagem do presidente Biden foram mantidos em sigilo, por questão de segurança. “Estamos adiando alguns detalhes do modo de transporte e outros detalhes logísticos específicos, até que a viagem esteja totalmente concluída”, disse ela.
