Enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem realizaram manifestações nesta semana em várias capitais do Brasil, incluindo Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Minas Gerais e Rondônia, em defesa do piso salarial da categoria. Os manifestantes buscam pressionar os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário a efetivar o piso salarial sancionado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no ano passado, que foi suspenso pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.
A greve por tempo indeterminado dos trabalhadores da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais teve início na segunda-feira (11), com o grupo de manifestantes concentrado em frente à Secretaria de Saúde. Em Pernambuco, as manifestações ocorreram em várias cidades, com 2 mil profissionais participando da manifestação na capital, Recife, segundo o Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco.
Na Bahia, um grupo de enfermeiros protestou na Avenida Antônio Carlos Magalhães, região do Shopping da Bahia, em Salvador. Já no Rio Grande do Norte, as manifestações ocorreram na Avenida Salgado Filho, seguindo pela BR-101 em Natal, e os enfermeiros anunciaram uma paralisação de 24 horas.
Em Rondônia, os manifestantes ocuparam a frente da sede administrativa do governo, empunhando faixas que destacavam a discrepância entre o salário da enfermagem e a dignidade da profissão. Os manifestantes expressaram seu descontentamento com a situação e buscam melhorias em sua remuneração.
