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Câmara Legislativa do Distrito Federal convoca Torres e mais oito pessoas para depor sobre 08 de janeiro

A “CPI dos Atos Antidemocráticos’, instalada na Câmara Legislativa do Distrito Federal quer ouvir todo o alto comando da Segurança Pública do DF


A “CPI dos Atos Antidemocráticos’, instalada na Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a convocação do ex-secretário de Segurança Pública do DF, Anderson Torres e outras oito pessoas, para prestar depoimentos sobre as manifestações que ocorreram em Brasília entre os dias 12 de dezembro de 2022 e 08 de janeiro de 2023.

Os requerimentos foram aprovados na manhã desta terça-feira, 14, na primeira reunião do organismo de investigação que ocorrerão todas as quintas-feiras de março, as 10h. Vencido este calendário aprovado também na primeira reunião, um novo cronograma será planejado, e assim, sucessivamente, a para cada mês.

A ordem dos testemunhos ainda será definida, mas a lista de convocados para testemunhar já foi divulgada:

    • Ex-secretário executivo da SSP, Fernando de Sousa Oliveira;
    • Ex-comandante da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), coronel Fábio Augusto Vieira;
    • Ex-sub-secretária de Inteligência da SSP, Marília Ferreira Alencar;
    • Ex-secretário da SSP, Anderson Torres;
    • Responsável por quebrar o relógio de Dom João VI, Antônio Cláudio Alves;
    • Ex-secretário da SSP, Júlio de Souza Danilo;
    • Coronel da PMDF, Jorge Eduardo Naime;
    • Coronel da PMDF, Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues;
    • Tenente-coronel da PMDF, Jorge Henrique da Silva Pinto.

Também foram aprovados a quebra dos sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático de Anderson Torres e Antônio Cláudio além de requerimentos de informações à Polícia Civil do DF (PCDF), à Polícia Militar (PMDF), à Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e ao Congresso Nacional.

Para o relator da CPI, o deputado distrital João Hermeto de Oliveira Neto (MDB), acatar tantos requerimentos que atingem o alto comando da Segurança Pública do DF é um recado importante. “Nós vamos investigar a fundo. Aprovamos tudo o que foi proposto e creio que a quebra de sigilo é muito importante. Vamos poder entender o que aconteceu na véspera e no dia dos acontecimentos”, destacou.




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