Na segunda-feira (13), a direção do PT renovou por mais dois anos o mandato de Gleisi Hoffmann como presidente do partido por ampla maioria.
A extensão do mandato da deputada pelo PT do Paraná foi defendida por Lula, que a descreveu como “extremamente leal”.
Com a decisão, Gleisi deve permanecer fora do governo até 2025 e desempenhar um papel de liderança na crítica petista a Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
“Está na hora de enfrentarmos esse discurso ‘mercadocrata’ dos ricos desse país, que temos risco fiscal. Qual risco? De não pagar a dívida? Mentira. Nossa dívida é toda em reais, numa proporção razoável do PIB. Ainda temos as reservas internacionais, deixadas pelo PT. Eles mentem, e o Banco Central, uma autarquia do Estado brasileiro, corrobora com a mentira, impondo um arrocho de juros elevados ao Brasil. Isso tem que mudar“, afirmou Gleisi, ao lado de Lula.
“Temos um mercado antiquado, atrasado que não percebeu ainda as mudanças internacionais. E nós temos de parar de ter medo de debater política econômica, seja ela monetária, fiscal ou cambial e tentar nos acomodar ao que eles querem ou pensam“, declarou a presidente do PT.