O presidente Lula, em reunião com o ministro da Defesa, José Múcio e o alto comando das Forças Armadas negou um pedido feito pelo governo da Alemanha, para que o Brasil fornecesse munição de tanques de guerra, que seriam repassados por Berlim à Ucrânia.
Após semanas de pressão dos Estados Unidos e de aliados ocidentais, Scholz decidiu, nesta semana, enviar um contingente de 14 tanques Leopard-2 aos ucranianos e liberou a licença de reexportação dos armamentos para quem quiser doá-los a Kiev –12 países na Europa operam cerca de 2.300 blindados do tipo.
Para o Brasil, vetor contundente, considera que os fertilizantes são vitais para o agronegócio nacional, e precisam ser, majoritariamente, importados. No atual mercado mundial, a Rússia é líder nestas commodities.
Lula disse não, argumentando que “não valia a pena provocar os russos. O Brasil, apesar de ter condenado a invasão de 24 de fevereiro de 2022 na ONU, mantém uma posição de neutralidade por motivos econômicos, recusando participar de sanções contra a Rússia”.