O Polícia Civil do Distrito Federal vai intimar o jogador Neymar, do Paris Saint-Germain para prestar depoimento, como testemunha, em uma investigação sobre crimes de agiotagem, receptação de joias e pedras preciosas, além lavagem de dinheiro.
Dados divulgados pela autoridade judicial indicam que o jogador poderia ter recebido duas joias de um dos investigados na operação. Ressaltam, porém, que Neymar não é considerado investigado na ação, mas precisa esclarecer seu envolvimento com o grupo e se tinha conhecimento das atividades ilegais cometidas por eles.
A quadrilha promovia empréstimos a juros superiores aos legalmente permitidos e cobrava os valores mediante ameaças, além de exigir transferências bancárias e entrega de veículos como garantia, descreveram os investigadores.
Três pessoas já foram presas e outro suspeito foragido, de nome Eduardo Rodrigues Silva, aparece em fotos com o atleta, motivo de sua convocação. As investigações apontam que a quadrilha tenha movimentado em torno de R$16 milhões entra 2019 e 2021. Mandados de busca foram cumpridos em uma joalheria de Taguatinga, em um cassino de poker em Águas Claras e em uma marina da Asa Norte de Brasília.
Nas redes sociais, o investigado Eduardo, teria publicado imagens das entregas das joias feitas a Neymar, além, de postagens, com outros jogadores, como o brasileiro Daniel Alves e o francês Kylian Mbappé.
A Polícia Civil de Brasília esclareceu que um dos detidos já se envolveu em crimes como extorsão, receptação, furto e homicídio e um outro alvo, que deveria estar cumprindo prisão domiciliar, consta como foragido pelas autoridades.
