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Namoro de Lira com Republicanos e PSD, aponta para saída do PP

Lira é o favorito na disputa pelo comando da Câmara, marcada para 1º de fevereiro.


Às vésperas do início da 57ª legislatura e, consequentemente, da eleição para a presidência da casa, o presidente da Câmara de Deputados, Arthur Lira (PP-AL) realizou, nesta quinta-feira, 26, diversos encontros, com deputados federais eleitos dos estados do Rio de Janeiro, Pará e São Paulo.

Em 2021, Lira foi eleito com 302 votos contra 145 de Baleia Rossi (MDB-SP) com o apoio de 19 partidos. Em 2023, seu opositor na disputa será o deputado Chico Alencar (Psol-RJ).

O primeiro encontro, realizado na residência oficial do presidente da Câmara, foi com a bancada fluminense e teve a participação do governador Cláudio Castro (PL) e do prefeito Eduardo Paes (PSD).  Em seguida, o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB) acompanhou a bancada eleita do seu estado no encontro com Lira.

O jantar foi com a bancada paulista eleita, também com a presença do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP). Neste último encontro do dia, os ministros Alexandre Padilha das Relações Institucionais e Flávio Dino da Justiça e Segurança Pública compareceram.

Lira é o favorito na disputa pelo comando da Câmara, marcada para 1º de fevereiro. Em novembro, logo após a eleição de outubro, que teve a vitória do presidente Lula, o grupo de partidos formados por PT, PCdoB, PV e PSB iniciou tratativas para apoiar a sua reeleição por mais dois anos no comando da Câmara, mas com a condição de seu apoio incondicional para a reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) no Senado.

Porém, o Progressistas (PP), partido de Lira, tem se manifestado a favor do apoio aio senador Rogério Marinho (PL-RN). O apoio de seu partido a Marinho pode provocar um desgaste do presidente da Câmara junto ao governo de Lula, ao mesmo tempo que estremece a relação com seu partido, indicando uma possível mudança de legenda. Da mesma forma, os encontros de ontem, com as bancadas do PSD e Republicanos, reforçam a possível troca de partido do presidente da Câmara.

 




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