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Boneco de Vini Jr. enforcado é colocado em viaduto perto da sede do Real Madrid

Manifestações discriminatórias contra o jogador brasileiro têm sido constantes desde sua chegada na Espanha


O jogador Vinicius Junior continua sofrendo ataques de ódio promovidos por torcedores rivais. A última ofensiva aconteceu horas antes do jogo pela Copa do Rei entre Real Madrid e Atlético de Madrid. A torcida do Atlético pendurou pelo pescoço um boneco com a camisa do atacante do Real e os dizeres: “Madrid odia al Real”.

Presidente da La Liga, Javier Tebas, usou seu perfil pessoal para comentar o caso e avisar aos criminosos que eles serão identificados. “Uma mensagem para aqueles que se refugiam à noite para cometer crimes de ódio, vamos localizá-los, vamos obter condenações, para que acabem na cadeia, que é onde deveriam estar. Basta já!”, escreveu.

O jogador se manifestou nas suas redes sociais criticando a associação que organiza o Campeonato Espanhol, por fazer “vista grossa” diante de episódios do tipo. Publicação rebatida pelo presidente da entidade que reprovou a conduta do atacante do Real Madrid e prometeu trabalhar para evitar novas injúrias raciais em jogos do Campeonato Espanhol.

Em setembro de 2022, em outro jogo entre os dois times, a torcida do Atlético de Madrid cantou refrãos preconceituosos ao jogador, e dias depois, Vini Jr foi citado em um programa da TV espanhola com o mesmo tipo de declarações.

Em nota oficial divulgada na manhã desta quinta-feira, 26, o Atlético de Madrid condenou o comportamento feito por seus torcedores.

“Fatos assim são absolutamente repugnantes e inadmissíveis e constrangem a sociedade. A nossa condenação de qualquer ato que atente contra a dignidade de pessoas ou instituições é contundente e categórica. A rivalidade entre os dois clubes é máxima, mas também o respeito. Nenhum indivíduo, quaisquer que sejam suas intenções ou cores, pode manchar a convivência entre diferentes torcidas. É responsabilidade de todos evitá-lo. Desconhecemos o autor ou autores desse ato desprezível, mas o anonimato não o isenta de sua responsabilidade. Esperamos que as autoridades possam esclarecer o ocorrido e que a justiça ajude a banir esse tipo de comportamento”, disse a nota.




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