A presidente do Partido dos Trabalhadores e deputada federal reeleita, Gleisi Hoffmann, declarou que atitude do ex-comandante do Exército Júlio César de Arruda foi uma “insubordinação inadmissível” que provocou a demissão do então comandante pelo presidente Lula neste sábado,21.
“O presidente Lula atuou mais uma vez com firmeza para garantir a Constituição Federal e as prerrogativas de comandante das Forças Armadas. O comportamento do ex-comandante do Exército caracterizou insubordinação inadmissível perante ameaças à democracia e de partidarização da Força”, afirmou Gleisi.
O presidente Lula demitiu neste sábado, 21, o general César de Arruda do cargo de comandante do Exército que foi substituído pelo general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, até então, o comandante militar do Sudeste.
“A democracia rejeita qualquer tutela sobre os poderes civis que emanam do voto popular. Crise haveria se o presidente Lula não tivesse atuado em defesa da Constituição”, sentenciou a presidente do PT.
Segundo integrantes do governo, Arruda teria sido resistente à tentativa de pacificação da relação entre o presidente e o Exército, citando a “quebra de confiança” de Lula com os militares. A demissão de Arruda chamou ainda mais atenção por ocorrer um dia depois de uma reunião de Lula com os comandantes das Forças Armadas no Palácio do Planalto em uma tentativa de “virar a página”, nas palavras do ministro da Defesa, José Múcio Monteiro.