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Presas trans e travestis são retiradas das celas para alojar manifestantes

A Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia, precisou reorganizar as presas para acomodar 488 pessoas detidas transferidas para o local


A Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) e a Defensoria Pública da União (DPU) informaram que foi necessário retirar as mulheres trans e travestis  das suas celas na Penitenciária Feminina do distrito Federal, conhecida como Colmeia para que a unidade pudesse acomodar 488 manifestantes detidas nos evento em Brasília, no dia 08 de janeiro.

Na Colmeia, as celas maiores abrigam de 12 a 16 mulheres e não havia espaço e estrutura para as novas presas. Nas celas menores, onde aconteciam visitas íntimas foram alocadas 14 mulheres trans e travestis. “São celas com porta de ferro e que não estão aptas para receber pessoas por tanto tempo”, conta o defensor público Felipe Zucchini.

Erin Fernandes, antropólogo e membro Frente Distrital pelo Desencarceramento, acompanha o dia a dia na Colmeia e criticou supostos benefícios oferecidos às manifestantes detidas. O presídio está recebendo doações, algo que sempre foi dificultado para as famílias de presos.




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