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Estados Unidos reafirmam sanções contra Venezuela

Governo Biden condicionou qualquer alteração nas sanções impostas à retomada dos diálogos com a oposição e restabelecimento do ‘estado democrático de direito’.


O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro solicitou ao governo dos Estados Unidos da América que suspendesse “todas as sanções” aplicadas ao seu país, por entender como “criminosas”.

Os Estados Unidos responderam ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que manterão “intacta” a política de sanções contra o país sul-americano até que sejam dados passos concretos para o “regresso à democracia”.

“Enquanto Maduro e seus seguidores continuarem a reprimir o povo venezuelano e a desviar recursos para práticas corruptas, continuaremos a pressionar o regime com sanções”, afirmou nesta segunda-feira, 16, o porta-voz do Departamento de Estado americano.

“Nossa política de sanções à Venezuela permanece intacta. Continuaremos a impor sanções à Venezuela para apoiar o regresso à democracia”, ressaltou.

Na semana passada, Maduro disse que nos últimos oito anos “o imperialismo e seus débeis e extremistas lacaios roubaram da Venezuela a quantia de 411 milhões de dólares por dia”, o que ele qualificou como “roubo criminoso”.

O governo Biden condicionou a suspensão das sanções aos acordos que Maduro fizer com a oposição nas negociações que estão ocorrendo na Cidade do México. Há duas semanas o governo americano declarou não reconhecer mais a presidência interina do opositor Juan Guaidó na Venezuela, mas igualmente não reconhecem o governo de Maduro como legítimo.

As sanções incluem o congelamento de contas e bens de indivíduos, a proibição de transações com os mesmos, confisco de bens, embargos de armas e proibições de viagens. Os Estados Unidos aplicaram, ainda, sanções adicionais aos setores de petróleo, ouro, mineração e bancário.




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