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Bancos credores das Americanas não aceitam ações como pagamento de dívidas

Negociadores que participam das conversas avaliaram que a empresa, está tentando “dividir a conta”.


Os bancos credores da gigante do varejo Americanas rejeitaram ações, como forma de pagamento de dívidas da empresa, após a divulgação de um rombo no balanço de cerca de R$ 20 bilhões. Estima-se que a dívida toda pode chegar a R$ 40 bilhões.

Uma das propostas apresentadas prevê que os sócios injetem R$ 6 bilhões na companhia e que os bancos credores entrem com outros R$ 6 bilhões. A injeção dos recursos daria às instituições uma fatia acionária da companhia, numa conversão proporcional às dívidas com cada banco. Em termos nominais, os mais expostos são Bradesco, Santander, Itaú, Safra e BTG, que tentou congelar na semana passada um depósito de R$ 1,2 bilhão da Americanas.

A varejista viu seus papéis despencarem mais de 77% e seu valor de mercado cair em cerca de R$ 8,4 bilhões. Como referência, o patrimônio líquido da Americanas no fim de 2022 era de 14,7 bilhões de reais.

No terceiro trimestre de 2022, a Americanas apresentou uma receita líquida R$ 5,4 bilhões e um prejuízo líquido: R$ 211,6 milhões. No Brasil, mantém 3061 lojas com cerca de 40 mil funcionários.

Nessa segunda,16, as ações da empresa fecharam com baixa de 38,41%, a R$ 1,94. Somente em janeiro, os papéis da empresa tiveram desvalorização de quase 80%.




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