Paraná foi responsável por 33% dos empregos gerados pelas Agências do Trabalhador no país
Dados do Ministério do Trabalho e Previdência apontam que o Paraná colocou 118.839 trabalhadores em empregos formais pela Rede Sine estadual (Sistema Nacional de Emprego) em 2022, sendo responsável por 33,71%, ou um a cada três, de todos os 352.518 trabalhadores encaminhados via agências em todo o País. Segundo colocado, o Ceará registrou 48.107 colocados, enquanto São Paulo encerrou o ano com 34.566 empregados via Sine. No ranking nacional, o Paraná alcançou um resultado de 147,03% maior do que o Ceará e 243,80% acima de São Paulo.
No relatório completo, os demais estados do Sul aparecem na quarta (Rio Grande do Sul, com 24.294) e nona (Santa Catarina, 8.602) colocações. O Paraná encaminhou 100 mil pessoas a mais que Santa Catarina. Fecham o estudo Rio Grande do Norte (217), Amapá (99) e Acre (66).
O Paraná possui a maior Rede Sine do Brasil, com 216 Agências do Trabalhador e 83 Postos Avançados. Em dezembro, o dado mensal mais recente, a rede registrou 4.557 paranaenses colocados no mercado de trabalho formal, tendo como referência a tabela fornecida em 21 de dezembro de 2022 pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O número é superior ao registro de todo o ano do Rio de Janeiro (4.117).
Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o Paraná tem saldo de 153.693 novos empregos criados de janeiro a novembro (último dado disponível) de 2022. Foram 1.627.912 contratações (onde se encaixam as intermediações das Agências do Trabalhador) e 1.474.219 demissões. Dos 399 municípios paranaenses, 334 tiveram saldo positivo na geração de empregos entre janeiro e novembro de 2022, o que equivale a 83,7% do total, ou oito em cada dez.