Andrei Rodrigues, novo diretor-geral da PF, afirma que não permitirá interferências
Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal (PF), declarou nesta terça-feira (10) que não aceitará qualquer tipo de interferência nas investigações a cargo da Corporação, que é vinculada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.
“Aproveito para reafirmar o compromisso da Polícia Federal com os interesses do Estado brasileiro. Nossa atuação será sempre pautada pelo estrito cumprimento da lei e pelos princípios do estado democrático de direito. Esse será um norte inafastável na gestão das investigações policiais, que serão coordenadas com base no trinômio qualidade da prova, autonomia investigativa e responsabilidade, e com absoluto rigor em relação a eventuais desvios ou personalismos”, disse Rodrigues durante sua cerimônia de posse no cargo.
“Não permitiremos que projetos pessoais, interferência ou pressão de agentes públicos, grupos ou holofotes da mídia pautem qualquer ação institucional. Absolutamente nenhum desvio de finalidade será tolerado, porque só assim teremos uma Polícia Federal resistente a pressões do momento, pautada pela Constituição Federal e sempre comprometida com a verdade”, acrescentou o diretor-geral.
“Oportunidade de olharmos criticamente para o passado, corrigirmos o prumo e passarmos a explorar outros rumos”, disse Rodrigues, pontuando que pautará suas ações priorizando três aspectos: valorização dos servidores, aperfeiçoamento dos mecanismos institucionais de governança e transformação organizacional da PF.
“Considero de fundamental importância trazer nossos servidores para o centro das atenções, adotando medidas que abranjam os múltiplos aspectos de sua vida funcional. A começar pelo ingresso no órgão, com a reformulação dos cursos de formação profissional, numa Academia Nacional de Polícia que contemple uma formação humanística abrangente, para além da técnica”, destacou o diretor-geral.