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PRF a favor da Lava Jato é demitido antes de tomar posse no governo Lula


Edmar Moreira Camata, que chegou a ser anunciado como novo diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), nem assumiu e foi demitido. A dispensa foi feita por Flávio Dino, que declarou nesta 4ª feira (21), a troca na indicação para a PRF. O novo diretor-geral da PRF será Antônio Fernando Oliveira, que foi superintendente da PRF no Maranhão.

Camata foi anunciado pelo próprio Dino, como futuro diretor-geral da PRF, na terça-feira (20). Após o pronunciamento, a escolha ganhou repercussão e teria sido questionada nas redes sociais e em reportagens, e chegaram a apontar Camata como um apoiador da Operação Lava Jato que, em 2018, prendeu Lula – que ficou 580 dias encarcerado, na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

“Estamos efetuando a substituição da indicação que foi feita para o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Nós tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento meu e da minha equipe foi que seria mais adequado proceder a essa substituição. Então, a indicação para novo diretor geral da Polícia Rodoviária Federal para o policial rodoviário federal Antônio Fernando Oliveira”, afirmou Flávio Dino.

“Não há nenhuma avaliação negativa quanto às condições morais” de Camata. O anunciou da mudança e de outros nomes para o ministério da Justiça foi feito nesta tarde desta 4ª, em uma entrevista coletiva no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. “É uma avaliação puramente política que me cabe”, explicou o futuro ministro”, tenta justificar Dino.

Natural do Rio de Janeiro, Camata está na PRF desde 2006, e ocupa atualmente, o cargo de secretário estadual de Controle e Transparência no Espírito Santo. O PRF é formado em Direito pela Universidade Federal do Espírito Santo e mestre em políticas anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha.




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