Desde o término do segundo turno das eleições, o presidente Jair Bolsonaro tem se mantido em silêncio, além de poucas aparições públicas, que ficaram restritas a eventos militares. No entanto, nestes mais de 50 dias, o mandatário nomeou 42 pessoas para cargos estratégicos, que vão desde as Forças Armadas à cargos na presidência.
Dentre esses cargos, dois deles são da Comissão de Ética Pública, comissão responsável por analisar casos de grande probabilidade de conflito e desvios de ocupantes de cargos de confiança. Essas nomeações não podem ser desfeitas por um eventual novo governo e os mandatos são de 3 anos.
A mais recente nomeação aconteceu na terça-feira (20), quando Bolsonaro designou Márcio Nunes de Oliveira, diretor-geral da Polícia Federal, para a função de adido policial federal na Espanha, por 3 anos.
Bolsonaro tem movido as peças de um jogo estratégico e silencioso, mas quem tem causado grande barulho ao mínimo movimento.
Bolsonaro nomeia 14 militares e 13 embaixadores, segundo Diário Oficial da União
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