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Ruptura institucional, contestação e conflito entre Poderes são pautados pelo general Paulo Chagas em texto divulgado nas redes sociais
Paulo Chagas, general da reserva, divulgou um texto nas redes sociais, na terça-feira (15), em que trata sobre os motivos que podem ter causado uma ruptura institucional no país. No texto, o militar ressaltou que as Forças Armadas podem intervir para restaurar a ordem, em casos de ameaças à estabilidade das instituições democráticas e, que, em um evento político arbitrário provocado por decisão inconstitucional da Suprema Corte, seria o suficiente para os militares agirem.
Ainda de acordo com Paulo Chagas, Lula foi “absurdamente” descondenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), e esse fato, já poderia ser o motivo de uma ação das Forças Armadas. “No entanto, não houve contestação por parte do Executivo ou do Legislativo, nem tampouco manifestações populares, algo que teria transformado a atitude monocrática do ministro Luiz Edson Fachin em um impasse não superável”, declarou o general da reserva.
O general de reserva considera também que a decisão do STF, “evidentemente facciosa”, podendo provocar uma ruptura institucional, e que poderia ter sido o motivo de um “basta oportuno e definitivo às abusivas incursões do “Supremos Juízes”, para além das “quatro linhas da Constituição” e do que recomenda a prudência e o bom senso”.
Chagas avalia que essa foi uma entre outras oportunidades “inexplicavelmente perdidas”, que teriam posto fim às “causas do que hoje leva brasileiros indignados a aglomerarem-se em frente aos quartéis para pedir a reversão de algo que está fora das atribuições” das Forças Armadas.
Por fim, o militar contextualiza com a frase do poeta e dramaturgo inglês William Shakespeare: “Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu”.
Confira o texto na íntegra:
Um evento político arbitrário ou uma Suprema decisão inconstitucional que, por sua abrangência e gravidade, venham a interferir no funcionamento das instituições, na harmonia e no equilíbrio entre os poderes da República, ameaçando a estabilidade do País pela instauração de um estado de anomia, isto é, sem ordem e sem respeito às leis, pode ser causa de uma RUPTURA INSTITUCIONAL e ter como consequência um GOLPE DE ESTADO.
A ocorrência de uma RUPTURA depende, portanto, de CONFLITO e de CONTESTAÇÃO de atitudes e de interesses ENTRE OS PODERES da nação.
Por via de regra, as RUPTURAS dão motivo também para que haja manifestações populares que, através da ocupação de espaços públicos, visam a pressionar os seus REPRESENTANTES ELEITOS a agirem de acordo com o que julgam ser o melhor para o País.
Todavia, essas manifestações podem transformar-se em confronto, caso venham a tornar-se violentas ou caso a população se divida entre “contras” e “a favor” da RUPTURA ou do GOLPE que poderá sucedê-la.
No Brasil, tivemos uma oportunidade para a ruptura institucional quando LULA DA SILVA foi absurdamente “DESCONDENADO” pelo Poder Judiciário, no entanto, não houve contestação por parte do Executivo ou do Legislativo, nem tampouco manifestações populares, algo que teria transformado a atitude monocrática do Ministro Edson Fachin em um IMPASSE NÃO SUPERÁVEL.
Ou seja, aquela iniciativa, evidentemente facciosa, poderia ter sido motivo de uma RUPTURA INSTITUCIONAL que teria dado um BASTA oportuno e definitivo às abusivas incursões dos Supremos Juízes para além das “quatro linhas da Constituição” e do que recomenda a prudência e o bom senso.
Foi uma entre outras oportunidades inexplicavelmente perdidas que teriam posto fim às causas do que hoje leva brasileiros indignados a aglomerarem-se em frente aos quartéis para pedir a reversão de algo que está fora das atribuições castrenses e que não deveria nem poderia ter acontecido.
“Aprendi que as oportunidades nunca são perdidas; alguém vai aproveitar as que você perdeu” (William Shakespeare).
O Brasil é um país onde mafiosos públicos e privados fazem regras para manter o seu clubinho pervertido, indecente, infinitamente ganancioso,desumano e sujo de micro e macro-poder, aniquilando a vida do povo, acorrentando-nos, nos massacrando e destruindo qualquer dignidade que poderíamos obter, em nome do poder e do dinheiro, do poder pelo dinheiro, do dinheiro pelo poder e do poder pelo poder…mas Deus está vendo tudo e esses espíritos de porcos, carniceiros vão ter que se apresentar perante a justiça divina, à justiça de Deus, que é a verdadeira e genuína justiça…eu é que não queria ser um desses homens.