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Vice-presidente do CFOAB acusa manifestantes de “apologia ao nazismo” e, em seguida, apaga postagem; veja o print
O vice-presidente do Conselho Federal da OAB, Rafael Horn, criticou o ato de manifestantes ao contestarem os resultados das eleições presidenciais e, por meio das redes sociais, ainda afirmou que “apologia ao nazismo é crime”, porém, cerca de 24 horas após o comentário, já não era mais possível visualizá-lo.
O vice do CFOAB acusou os manifestantes que estavam promovendo um ato pacífico na região do extremo oeste catarinense, que relacionou ao nazismo o fato de as pessoas terem estendido o braço direito, enquanto cantavam o hino nacional. Tal comentário repercutiu negativamente nas mídias sociais e, a manifestação dos internautas foi quase que imediata.
“Apologia ao nazismo é crime! Ainda que a Constituição assegure a livre e pacífica manifestação – desde que não afete o direito de ir e vir -, qualquer evocação que reverencie o nazismo é criminosa e merece nossa ojeriza”, disse Rafael Horn.
“Santa Catarina tem um povo alegre, ordeiro e trabalhador, que não se associa, mas sim repudia manifestações nazistas que merecerão ampla divulgação, por parte das autoridades competentes e punição aqueles que eventualmente reverenciarem um regime que causou tanto mal à humanidade”, completou Horn.
Após esse episódio, o advogado fez uma outra postagem a qual trata sobre preliminar feita pelo MPSC que confirmou a não identificação de apologia ao nazismo pelo manifestantes promovida no extremo oeste catarinense.
“O Ministério Público de SC acaba de informar que está a investigar as imagens que inicialmente entendia poder configurar “apologia ao nazismo” e “avaliou que não houve intenção, aparentemente, de fazer apologia ao nazismo”, esclareceu Horn, que, em seguida argumentou: “a OAB São Miguel do Oeste, através de sua diligente diretoria, acompanhará o curso das investigações pelo MPSC e ficaremos no aguardo das conclusões definitivas, sob a confiança de que o Extremo Oeste catarinense tem um povo alegre, ordeiro e trabalhador, que não se associa a quaisquer manifestações nazistas”.
“A quem se sentiu ofendido por algum excesso do anterior post que tratou do tema (retirado da timeline enquanto não encerradas as apurações pelo MP), minhas escusas, pois buscou apenas cobrar urgente apuração – já em curso – pelas autoridades competentes, diante de tão grave fato, com repercussão internacional, que havia sido inicialmente noticiado pelo próprio Ministério Público”, justificou.
Internautas também expuseram nas redes sociais que o advogado já havia feito o mesmo movimento em eventos.