O Congresso Nacional formado nas últimas eleições, realizadas no último domingo (2), teve uma maioria esmagadora de políticos de viés liberal, alinhados com a política adotada pelo presidente Jair Bolsonaro. O que vem preocupando o Supremo Tribunal Federal, já que para o Senado, Damares Alves, Magno Malta e Hamilton Mourão, todos de direita, são os nomes mais cotados para a presidência da Casa, na próxima gestão.
O PL, partido de Bolsonaro, terá a maior bancada tanto na Câmara quanto no Senado, além de outros partidos de centro-direita, o que fortalece as pautas defendidas pelo chefe do executivo, que busca a reeleição, mas também preocupa o PT, já que diante desta configuração, Lula enfrentará grandes barreiras.
Correndo pela tangente, vem Sergio Moro, eleito pelo pelo Paraná, que se reaproximou de Bolsonaro e vem levantando a bandeira de combate à corrupção, iniciada pela Operação Lava Jato, que resultou na prisão de Lula, em 2018.
Essa nova configuração do legislativo vem preocupando também o STF, que temem um movimento de impeachment de ministros, algo que não acontece na gestão atual com Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, perfeitamente alinhado com o judiciário.
“A gente vai ter um Congresso mais conservador, mais de direita, mais liberalizante. Isso é um impeditivo, é um sinal de que, caso o ex-presidente Lula seja eleito, terá um Congresso ingovernável? Não.”, declarou Leonardo Barreto, cientista político
