Como é costume em grandes competições, todo vencedor tem seu treinador e sua equipe que o torna um grande jogador. E é assim que começa a reviravolta de Marcos Magalhães. Vencedor nas eleições de 2018, o até então deputado, Jair Bolsonaro estava rodando pelo Brasil e teve Magalhães como coordenador de campanha no Paraná.
Mesmo longe dos holofotes, Marcos sempre teve uma grande visão de futuro. Trabalhou em conjunto com o ex-deputado Fernando Francischini que juntos alcançaram uma expressiva vitória de Bolsonaro no Paraná, e por tabela, também elegeu Ratinho Jr.
Após 4 anos, Magalhães atendeu um pedido do Palácio das Araucárias, sede do governo do Paraná, e ‘voltar ao campo de guerra’ para mais uma missão: eleger dois estaduais e um deputado federal de um partido no estado.” Missão dada é missão cumprida”, respondeu Magalhães ao pedido do governo local.
Marcos entrou no campo de batalha com sua equipe leal e fiel. Teve adversários de peso, como ex-governador Beto Richa, além de deputados com mandato e ex-deputados querendo voltar ao pleito.
Como um atalaia da política, Magalhães enxergou o que ninguém conseguia ver, aumentou a capitalização de votos, fidelizou lideranças e o resultado foi uma chapa extremamente competitiva.
O início da apuração só refletiu a missão cumprida com sucesso. Os dois deputados estaduais Alisson Wandscheer e Samuel Dantas, foram eleitos, além do deputado federal Toninho Wandscheer. A política do Paraná agora conta com novos nomes que surgiram pelas mãos maior articulador político do cenário atual.
O Hora Brasília perguntou qual o segredo de campanhas vitoriosas. Magalhães respondeu que “política se faz em grupo, com equipe comprometida, candidatos focados em ganhar a eleição”. Agora, o articulador colherá os despojos da ‘guerra’ que acontece no período de campanha, descansará e com toda certeza voltará com novos projetos que só beneficiam o estado do Paraná.
