O Partido Liberal (PL), divulgou um documento fazendo questionamentos sobre a segurança do sistema eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em nota, o partido afirma que foram encontradas falhas no Tribunal que podem comprometer o resultado das eleições deste ano.
O documento, divulgado pelo deputado Federal Capitão Augusto, tece questionamentos quanto à gestão de fornecedores da cadeira de tecnologias de informação e comunicação, e ainda de acordo com a legenda, o TSE não disponibiliza uma política que garanta a segurança da informação no relacionamento com fornecedores.
“A gestão de fornecedores da cadeira de tecnologias de informação e comunicação (TIC) mostra-se precária, segundo a autoavaliação enviada pelo TSE ao TCU e a constatação de que o TSE não possui, bem definida e nem implementada, uma política de segurança da informação no relacionamento com fornecedores. Considerando que cerca de 2/3 da força de trabalho compõe-se de terceiros, trata-se de um risco substancial”, descreve trecho da nota.
O documento descreve que “ao todo, foram 24 itens identificados como falhas, quando confrontados com a Constituição Federal, leis, resoluções, normas técnicas e boas práticas, detalhados no Relatório de Auditoria de Conformidade do PL no TSE”.
O documento divulgado por lideranças do PL, de acordo com informações prestadas pela Jovem Pan News, contrasta com declarações de Valdemar Costa Neto, que esteve nesta quarta-feira, 28, no TSE, e afirmou que “não tem mais [sala secreta], agora é aberta”. No entanto, o espaço, chamado de “sala secreta” por Bolsonaro, já estava aberto aos partidos políticos e a fiscais de pleitos anteriores. Costa Neto também disse que sua legenda “não vai criar problemas” no processo eleitoral.
