Justiça

URGENTE: Grupo de delegados da PF denunciam Alexandre de Moraes por abuso de autoridade


Um grupo de 131 delegados da Polícia Federal protocolou uma notícia-crime junto ao Ministério Público Federal contra o ministro Alexandre de Moraes (STF) e o delegado Fábio Alvarez Shor, da Diretoria de Inteligência da PF. Os investigadores pediram a instauração de inquérito policial para verificar o provável crime de abuso de autoridade durante a operação contra oito empresários apoiadores do presidente Jair Bolsonaro.

A operação da PF foi ordenada pelo magistrado e teve como embasamento a publicação do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, que publicou prints de conversas do grupo formado pelos empresários no Whtasapp.

Após a operação da PF, Moraes determinou o bloqueio das contas bancárias dos empresários, das redes sociais, além da quebra de sigilo bancário de todos.

A notícia-crime foi encaminhada ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras e pontua que são “inacreditáveis as fundamentações dos argumentos consignados pelo ministro Alexandre de Moraes para enquadrar os oito empresários como sendo líderes de organização criminosa.”

“Inaceitável o argumento, quando é sabido que tentar contra o Estado Democrático de Direito pressupõe violência ou grave ameaça (grifos), como prevê o artigo 359-M do Código Penal. Ora, inexistiu a violência! Quanto à grave ameaça, essa não saiu do campo da cogitação. Portanto, inexistente”, consta no documento, segundo informação publicada pelo site Metrópoles. Além de alegar que há um “nítido caráter político-partidário” nas ações do magistrado.

“Os requerentes, ainda, solicitam que essa Procuradoria-Geral da República adote as providências cabíveis, em face da possível suspeição do ministro Alexandre de Moraes para o exercício de suas funções na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por lhe faltar a imparcialidade necessária para o exercício das atribuições inerentes ao cargo”, consta em outro trecho do documento, que também aponta o viés político da operação contra os empresários: “Ocorre que parte das mencionadas medidas teriam sido solicitadas pelo senador da República Randole Rodrigues (Rede), coordenador da campanha do candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República, e outros representantes de um dos espectros do embate político nacional”, segundo publicação da coluna Na Mira, do site Metrópoles.




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