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“Um divisor de águas”, sintetizou Bolsonaro ao tratar sobre atual momento durante discurso na ONU


O presidente Jair Bolsonaro (PL), fez a abertura oficial da 77ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque, nesta terça-feira (20). É a quarta vez que Bolsonaro dá início ao evento. O tema escolhido, segundo o mandatário, está acerca do que “se aplica perfeitamente ao momento”, o qual considera um “divisor de águas”.

“Nossa responsabilidade coletiva nessa assembleia geral é compreender o alcance dos desafios que compõe esse divisor de águas e, a partir daí, construir respostas que tirem a sua força dos objetivos que são comuns a todos nós. A tarefa não é simples, mas a rigor não temos alternativa. Esse esforço tem que começar no interior de cada um dos nossos países. Antes de tudo é aquilo que realizamos no plano interno que dá a medida da autoridade com que agimos no plano internacional”, explicou Bolsonaro.

Bolsonaro falou ainda sobre as perspectivas do Brasil. “Quando o Brasil se manifesta sobre a agenda da saúde pública fazemos isso com a autoridade de um governo que durante a pandemia da Covid-19 não poupou esforços para salvar vidas e preservar empregos, como tantos outros países, concentramos nossa atenção desde a primeira hora em garantir um auxílio financeiro e emergencial aos mais necessitados. O nosso objetivo foi proteger a renda da famílias para que elas conseguissem enfrentar as dificuldades econômicas decorrentes da pandemia.

Outro aspecto que o mandatário brasileiro explanou foi sobre os benefícios à saúde “de mais de mais de 68 milhões de pessoas” no período pandêmico. “Lançamos o amplo programa de imunização, inclusive com produção doméstica de vacinas. Somos uma nação com 210 milhões de habitantes e já temos mais de 80% da população vacinada contra a Covid-19. Todos foram vacinados de forma voluntária, respeitando a liberdade individual de cada um”, destacou.

No que tange a economia, Bolsonaro disse que “o Brasil traz a autoridade de um país que em nome de um crescimento sustentável e inclusivo vem implementando formas para atração de investimentos e melhorias das condições de vida de sua população”.

Além disso, o chefe do Executivo brasileiro enfatizou que no seu governo foi extirpada a “corrupção sistêmica”. “Somente entre o período de 2003 e 2015, onde a esquerda presidia o Brasil, o endividamento da Petrobras por má gestão, loteamento político e desvios chegou a casa dos 170 bilhões de dólares. O responsável por foi condenado em três instâncias por unanimidade. Delatores devolveram 1 bilhão de dólares e pagamos para bolsa americana outro bilhão por perdas de seus acionistas. Este é o Brasil do passado”.

Sobre as benfeitorias no setor público, Bolsonaro tratou dos vários aperfeiçoamentos. “Aprimoramos os serviços públicos com redução de custos e investimentos e ciências e tecnologia. Hoje, por exemplo, o Brasil é o sétimo país mais digitalizado do mundo. São 135 milhões de pessoas que acessam 4.900 serviços no meu governo. O Brasil foi pioneiro na implantação do 5G na América Latina”.

Ao contextualizar sobre a abrangência das pautas de “concessões e privatizações” enfatizou sobre a “infraestrutura”.  “Concluímos um projeto de transposição do Rio São Francisco, levando água para o Nordeste brasileiro. Adotamos novos marcos regulatórios, como do saneamento básico, o das ferrovias e o do gás natural. Além disso, melhoramos o ambiente de negócios com a Lei da liberdade econômica e a Lei de startups, como resultado criamos oportunidades para os jovens empreender e terem empregos de qualidade”.

Quantos os avanços da economia brasileira, Bolsonaro explicou que apesar da crise mundial, tem expectativas positivas. “Coroando todo esse esforço de modernização da economia brasileira estamos avançando a passos largos para o ingresso do Brasil como membro pleno da organização para cooperação e desenvolvimento econômico ao CDE. Apesar da crise mundial, o Brasil chega ao final de 2022 com uma economia em plena recuperação, temos emprego em alta e inflação em baixa, a economia voltou a crescer a pobreza aumentou em todo mundo sob o impacto da pandemia”.

 

 




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