Após a decisão do ministro Luís Roberto Barroso, de suspender o piso salarial de enfermagem, o COFEN (Conselho Federal de Enfermagem) recebeu várias mensagens dos sindicatos estaduais manifestando total discordância com os argumentos apresentados pelo magistrado. Além de ser informado que entidades de todo o país estão organizando uma paralisação.
O Conselheiro federal do Cofen, Daniel Menezes, rebater a decisão do ministro, afirmando que o piso salarial nacional para os enfermeiros, assinado no mês passado pelo presidente Jair Bolsonaro, foi uma vitória que vinha sendo debatida ao longo de 50 anos no Congresso Nacional.
“Todos os entes que o ministro diz precisar ouvir nos próximos 60 dias foram ouvidos quando a medida ainda estava tramitando na Câmara dos Deputados. É um trabalho importante para reduzir a discrepância nos salários pelo país. Tem enfermeiro que ganha um salário mínimo”, afirmou Menezes.
“Os dados apresentados por representantes de entidades privadas como possíveis demissões não têm base científica. Tudo isso já foi apresentado. Há um trabalho no Congresso para equacionar o subsídio. O Cofen vai se manifestar contra a decisão. Não vamos nos abater. Estamos surpresos mas já trabalhando para garantir nosso direito adquirido”, ressaltou o conselheiro.
Os Conselhos Federal e Regionais de Enfermagem (Cofen/Coren) afirmaram, em nota oficial, que “já estão trabalhando para pactuação de consensos que viabilizem a derrubada da liminar no STF, pois trata-se de uma demanda histórica da categoria”.
URGENTE: Barroso suspende aumento do piso salarial da enfermagem assinado por Bolsonaro
