Eleições

Sabatina da Rede TV: Bolsonaro justifica crescimento do PIB de 1,2% e garante manter Auxílio Brasil ao ser reeleito


O presidente Jair Bolsonaro (PL), que também é candidato à reeleição este ano, participou da sabatina da Rede TV!, na quinta-feira (31). Ele tratou sobre vários assuntos, em especial, os projetos já realizados durante a gestão de governo, além das projeções para o futuro ao ser reeleito.

A segunda pergunta do debate feita pelo jornalista Luis Ernesto Lacombe foi voltada para o crescimento do PIB em 1,2%, e questionou o que explicaria a crescente. “Tem que voltar para 2019. No meu entender a grande vacina econômica foi feita lá – Lei da liberdade econômica, por exemplo: se uma mulher quiser abrir um salão de beleza, antigamente entrava com o pedido de alvará na prefeitura, e leva meses ou anos, agora em 30 dias ela consegue esse alvará”, respondeu Bolsonaro.

Ainda sobre a Lei da liberdade econômica, Bolsonaro destacou que foi um “marco”, juntamente com a “questão de reformas, das normas regulamentadoras e milhares de normas revogadas”.

“Em 2020, nós combatemos o vírus e, também, combatemos o desemprego, evitar que milhões de pessoas fossem desempregadas, a exemplo do que aconteceu em 2014 e 2015, sem qualquer trauma no Brasil a não a corrupção, se perdeu três milhões de empregos. Entre 2020 e 2021 foi criado no Brasil 3 milhões de empregos, muita desburocratização. Hoje, nós somos o sétimo país mais digitalizado do mundo. E nós queremos cada vez mais tirar o estamos de cima da população. Hoje você leva um dia, em média, para abrir uma empresa, em 2010, eram quatro meses. Quem cria emprego não sou eu, é a iniciativa privada. Eu apenas crio facilidades. Eu não atrapalho a vida de quem quer abrir um negócio no Brasil”, completou o candidato.

Para Bolsonaro a questão dos combustíveis ajuda na geração de empregos no Brasil. “Não é fácil enfrentar o lobby desse pessoal cartelizado. Nós ao trabalharmos no parlamento, onde temos um bom relacionamento com a maioria dos parlamentares para reduzir, por exemplo, o teto do ICMS, como a Petrobras vem reduzindo semana a semana o preço dos combustíveis, ajuda na ponta da linha da criação de emprego no Brasil”.

O candidato presidenciável tratou ainda sobre a manutenção do Auxílio Brasil, Auxílio Gás, voucher para os caminheiros e aos taxistas.

“Em 2020, apareceu o Auxílio Emergencial, com a política do ‘fica em casa, a economia a gente vê depois’, e que eu fui contrário, e o Supremo disse que isso competia também aos governadores e prefeitos, e eles poderiam tomar as medidas mais rígidas do que eu, basicamente a minha função foi entregar dinheiro para estados e municípios. Eu fui contra isso. E quando se obrigou o povo a ficar em casa, levantamos em primeiro momento, a pelo menos, aproximadamente 38 milhões de brasileiros trabalhando na informalidade […] E nós criamos imediatamente o Auxílio de 600 reais, que começou com 200, e a última proposta foi a minha […] Ajudamos essas pessoas a sobreviverem”, explicou.

Ao ser reeleito, Bolsonaro se comprometeu em manter o Auxílio Brasil no valor de R$ 600. “Converso diariamente com a equipe econômica, o Paulo Guedes me disse que está garantido os 600 reais a partir do ano que vem porque nós vamos taxar o lucro e dividendo para quem ganha acima de 400 mil por mês, e as pessoas não pagam qualquer imposto em cima disso. Então esse espaço fiscal, dessa taxação que tenho certeza que o Congresso vai colaborar conosco, pode se tornar definitivo os 600 reais, mais ainda: pode fazer uma correção na tabela do Imposto de Renda”, garantiu.

 

 




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