Sob alegação de que não possuía filiação partidária válida no Paraná e dentro do prazo legal para ser candidato a senador pelo estado, a Federação Brasil da Esperança formada pelo PT, PCdoB e PV de apoio ao ex-presidente Lula, alega que Moro está inelegível. A ação de impugnação foi apresentada ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
O grupo partidário pró-Lula alegou ainda que Moro não estaria com registro regular na justiça eleitoral do PR, além de ter deixado o cargo de juiz para fugir de processos disciplinares pela condução na Lava Jato, em 2018.
Outro fator agravante declarado pelo grupo foi que a mudança de partido de Moro do Podemos para o União Brasil não foi regular, decorrente disso, não teria se registrado pelo seu novo partido na circunscrição do Paraná, seis meses antes das eleições, ou até 2 de abril, como prevê a legislação eleitoral.
Ainda de acordo com os partidos, Moro, havia deixado a magistratura “ciente das penalidades que lhe seriam aplicadas” por supostos desvios de conduta na Lava Jato. Além disso, destacaram que a exoneração visava “escapar da aposentadoria compulsória ou da perda do cargo, haverá incidência da hipótese de inelegibilidade, ainda que ocorra antes da instauração efetiva de procedimento administrativo disciplinar”.
00
