As contas de água, luz e gás estão entre os elementos afetados na Argentina no que se refere às negociações do país com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O governo anunciou uma série de reajustes nos itens subsidiados no país, ou o que é conhecido localmente como “taxa”, segundo informações veiculadas pela CNN da Espanha.
O aumento nas contas chegará a 150%. A Argentina enfrenta uma inflação de 70% na comparação anual e deve chegar a 90% até o final de 2022.
A justificativa da presidente da AySA, empresa responsável pelo abastecimento de água, Malena Galmarini, reforçou Royón, é que não há “aumento de tarifa, mas sim, redistribuição de subsídios”.
Ainda acontecerão cortes de benefícios, que serão feitos levando-se em conta a renda de cada família. Os cortes passarão a ser aplicados nos próximos dois meses, de forma gradual. A retirada de dois subsídios é vista como essencial para a redução do déficit primário que faz parte do acordo com o FMI.
O anúncio foi feito pela secretária de Energia da Argentina, Flávia Royón. Em segundo lugar, o país tem atualmente 4,5 mil dólares, beneficiando-se de subsídios para eletricidade e 3,5 mil dólares sem programa para gás.
Para Royón o “plano de atualização tarifária é muito importante em termos fiscais, mas também, é um plano de distribuição de subsídio muito mais justo”, afirmou.
