Nesta quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro esteve no Conselho Federal de Medicina (CFM) para ouvir demandas da categoria. O compromisso não constava na agenda oficial. O mandatário discursou, por cerca de 10 minutos, exaltando o trabalho dos médicos e do governo federal no enfrentamento da pandemia.
“Tudo evolui, exceto as urnas das seções eleitorais, elas não precisam evoluir”, afirmou o presidente sobre o sistema eleitoral brasileiro. Ele afirmou que vida política passa pelos poderes Executivo, pelo parlamento, “e por outros poderes que tem legislado nos bastante nos últimos anos”, referindo-se ao STF, indiretamente.
Dentre as pautas abordadas, “estão pontos considerados fundamentais para a melhoria das condições do atendimento da população do país, em especial da parcela que depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS)”, informou o CFM, em nota oficial.
“Para a superação desse objetivo, o CFM defende pontos como a valorização do trabalho médico por meio de políticas públicas específicas, o reforço da infraestrutura de atendimento em hospitais e postos de saúde; e o aumento da participação do Estado nos investimentos em saúde. Além disso, o CFM considera necessário qualificar o processo de formação de futuros médicos”, consta na nota do Conselho.
Bolsonaro foi aplaudido de pé ao final do evento.
Estiveram no evento o presidente do CFM, José Hiran da Silva Gallo; conselheiros federais de medicina; representantes dos conselhos regionais de medicina e de outras entidades nacionais da categoria, além do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga e o senador Marcos Rogério.
