Defesa insiste para que TSE mude teste nas urnas ainda em 2022
O Ministério da Defesa manterá a solicitação de reunião entre militares e técnicos da área de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), segundo publicação do jornal Gazeta do Povo. A Defesa quer convencer o TSE a mudar, para 2022, o teste de integridade nas urnas realizado no dia da eleição, em outubro.
O procedimento pedido pela Defesa retira algumas urnas das seções, no dia da eleição, levá-las para o Tribunal Regional Eleitoral de cada Estado para que sejam realizadas votações simuladas, monitoradas por um juiz, servidores, técnicos e representantes de partidos, onde os mesmos votos digitados na urna são registrados em cédulas. No final do teste, resultado eletrônico é comparado ao das cédulas em papel.
O Ministério ainda sugeriu que esse teste seja realizado dentro das seções eleitorais, com a participação de eleitores voluntários e biometria, para que se possa reproduzir uma votação real e, assim, minimizar as suspeitas levantadas pela própria Pasta de que a urna possa conter qualquer código malicioso que reconheça o ambiente de teste, resultando em um teste tendencioso.
Em junho, a Defesa pediu um encontro exclusivo entre militares e o TSE, porém a solicitação não foi atendida pelo presidente da Corte, ministro Luiz Edson Fachin, que alegou que as Forças Armadas poderiam falar com “entidades fiscalizadoras”. Porém, essas entidades se limitaram a apresentar o cronograma oficial dos próximos passos dos procedimentos nas urnas.