Após revisão, YouTube decide não derrubar vídeo de Bolsonaro com embaixadores
Após revisão, o YouTube decidiu manter a live do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), do evento que contou com presença de 40 embaixadores e que debateu sobre a segurança das urnas eletrônicas, levantando questionamentos sobre as eleições deste ano. Durante o encontro, Bolsonaro deixou claro que criminosos invadiram o sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações constam em um inquérito da Polícia Federal (PF).
“Depois de revisão, não foram encontradas violações às políticas de comunidade do YouTube no vídeo em questão, postado em 18 de julho no canal Jair Bolsonaro”, informou a big tech, em nota. No documento, a empresa comunicou que suas equipes trabalham para garantir o equilíbrio entre liberdade de expressão e a segurança de quem publica na plataforma.
O chefe do Executivo ainda fez observações destacando a vulnerabilidade do sistema.
“Segundo o TSE, os hackers ficaram por oito meses dentro do computador do TSE, com código-fonte, senhas e muito à vontade dentro do TSE. A PF informou, ao longo do inquérito, que eles poderiam alterar nome de candidatos, tirar voto de um e mandar para o outro”, explicou Bolsonaro.