Política

Parlamentares da oposição pedem ao STF abertura de inquérito contra Bolsonaro, após reunião com embaixadores


Conforme já era de se esperar, deputados da oposição apresentaram um pedido junto ao Supremo Tribunal Federal para a autorização de abertura de um inquérito contra o presidente da República Jair Bolsonaro (PL), acusando o mandatário de “usar o Palácio do Planalto para atacar o sistema eleitoral” em apresentação para embaixadores estrangeiros. Assinaram o pedido: Alencar Santana (PT-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG), Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Joênia Wapichana (Rede-RR), Wolney Queiroz (PDT-PE), Bira do Pindaré (PSB-MA), Bacelar (PV-BA) e Afonso Florence (PT-SP).

De acordo com o documento dos parlamentares, Bolsonaro usou a estrutura pública para promover  um “infundado ataque ao sistema eletrônico” das eleições. Eles ainda alegam que não foi apresentado “nenhum indício, mínimo que seja, de mácula no resultado das eleições”.

A oposição ainda afirma que Bolsonaro não pode usar a presidência da República para “atacar a ordem democrática” e “desestabilizar as instituições públicas”, além de acusarem de suposta propaganda eleitoral, o que configuraria “abuso de poder político e econômico e crime eleitoral”.

Não pode o representado usar do cargo de Presidente da República para subverter e atacar a ordem democrática, buscando criar verdadeiro caos no País e desestabilizar as instituições públicas, não estando acima do ordenamento jurídico vigente, devendo responder por ato de improbidade administrativa ao fazer uso direto e indevido, em proveito próprio, à luz do dia, de bens públicos como a estrutura da Presidência da República e divulgação pela TVBRASIL, e por fazer propaganda eleitoral antecipada, cometendo ainda abuso do poder político e econômico e crime eleitoral, agindo de maneira indigna como Presidente da República, em pleno exercício do cargo para o qual foi eleito”, diz o documento.




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