Bolsonaro e Ministério da Mulher pedem punição anestesista acusado de estupro
O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), usou das redes sociais na noite da segunda-feira (11), para manifestar total repúdio sobre o caso envolvendo o anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estupro a uma paciente em plena sala de parto, ao se preparar para uma cesárea no Hospital da Mulher Heloneida Studart, no município de São João do Meriti, na Baixada Fluminense (RJ). O mandatário ressaltou que “Direitos humanos é para a vítima”.
“É extremamente lamentável que a nossa Constituição não permita sequer que o maldito estuprador que abusou de uma paciente grávida anestesiada no RJ apodreça para sempre na cadeia, sem nenhum tipo de privilégio”, desabafou o mandatário brasileiro via Twitter.
O Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos também se pronunciou sobre o caso, e prestou solidariedade à vítima e disse que Bezerra “aproveitou-se da vulnerabilidade da vítima – e da relação de confiança médico-paciente – para praticar um ato covarde e criminoso, em um momento especial para essa mulher, o parto do seu filho”.
A Pasta também informou que acompanhará o caso, se colocou à disposição da vítima e da família dela “para todo atendimento e apoio que precisem para superar o trauma e recuperarem-se da violência”. Além disso, parabenizou as enfermeiras e técnicas do hospital pela iniciativa de denunciar o caso. “A agilidade permitiu a prisão em flagrante do anestesista, que agora será levado à Justiça”.
Em nota, a Diretoria da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) repudiou a conduta do anestesista e será instaurada uma sindicância para apurar o caso que classificou como “absolutamente inaceitável”. “Esse tipo de comportamento deve ser punido com o mais absoluto rigor por parte das autoridades competentes e demais entidades médicas, as quais têm o dever de zelar pela boa prática da medicina”, destacou.