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Invasão da residência presidencial em Colombo culmina em renúncia do presidente e primeiro ministro do Sri Lanka


Em comunicado por vídeo, o presidente do Parlamento, Mahinda Yapa Abeywardena, disse que o presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, lhe havia informado que renunciará o cargo em 13 de julho, após protestos durante os quais os manifestantes invadiram a residência oficial, neste sábado (9); indignados pela crise econômica ao longo de sete décadas, o que inclusive motivou em vários protestos nos últimos meses. Ranil Wickremesinghe também concordou em deixar o cargo de primeiro-ministro depois que o partido exigiu a renúncia, assim como a do mandatário.

Os manifestantes romperam o perímetro de segurança em torno da residência oficial de Rajapaksa, no centro de Colombo, apesar de a polícia ter recorrido a gás lacrimogêneo para tentar impedir a invasão, segundo o jornal local Ada Derana. A publicação afirmou que o presidente já havia deixado o prédio.

De acordo com os órgãos de saúde, ao menos 42 pessoas foram feridas durante as manifestações e embates com as forças armadas após o uso de gás lacrimogêneo e canhões de água.

O prédio do Ministério das Finanças e os escritórios do chefe do executivo no litoral também foram invadidos. Representantes do governo afirmam que a Marinha do Sri Lanka protege o presidente neste momento instável do país.




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