Polícia

Operação descobre que PCC mantém clínicas de reabilitação em São Paulo


O trabalho de investigação da Polícia de São Paulo sobre a execução de um homem pelo “Tribunal do Crime” resultou na descoberta de duas clínicas de reabilitação para dependentes químicos sob o controle da maior facção criminosa do Brasil – Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação realizada pelo Departamento de Homicídios foi deflagrada nesta quarta-feira (6), e levou a prisão dos envolvidos no assassinato que aconteceu no dia 7 de junho. As investigações trabalham com duas hipóteses: lavagem de dinheiro ou puro assistencialismo, ocupar o lugar do Poder Público.

Câmeras de segurança gravaram o exato momento em que um dos criminosos acompanhado de duas pessoas deixou um corpo em uma rua, na zona sul da capital paulista. O mesmo grupo também é investigado por outras 5 mortes do Tribunal do Crime mantido pelo PCC.

De acordo com os agentes do Departamento de Homicídios, as investigações revelaram que um dos homens detidos é dono de duas clínicas de recuperação para dependentes químicos. Uma das clínicas é clandestina, e os internos viviam trancados em um espaço em condições precárias.

A delegada responsável pelo caso, Elisabete Sato, revelou que os dependentes químicos eram mantidos em condições de cárcere privado e sem receber a visita dos familiares. “Haviam cerca de 86 pessoas, homens, ali internados; 21 em uma clínica, e o restante, em outra clínica, em condições de cárcere privado. Todas elas pediram socorro para os nossos policiais, para que as tirassem de lá. Dentro de um cômodo, havia uma fossa aberta. Eles eram maltratados”, relatou.




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