O jornalista Adrilles se despede da Jovem Pan para ser pré-candidato a federal por SP
Nesta sexta-feira (24), o jornalista Adrilles Jorge, da Jovem Pan, afirmou que pretende se candidatar a deputado federal e terá como principal pauta a defesa da liberdade de expressão.
“Existe uma diferença entre oportunismo e o que estabelece um centro de comunidade para fazer algo pelo país. Não tenho experiência política nenhuma, eu acho que sou um burro, mas não sou exatamente um ingênuo”, disse o jornalista.
“A partir do momento que eu estabeleço uma discussão concreta e estudada sobre os problemas que eu vejo na sociedade e no país, na perda das liberdades fundamentais que estamos tendo depois da pandemia, acho que posso estabelecer um vínculo de ação. Não preciso fazer algo sozinho, não é narcisista. Vou contar com todo mundo, todas as habilidades e técnicas, vou me unir às pessoas”, explicou o escritor.
Filiado ao PTB, Adrilles explicou que não é bolsonarista, mas acredita que Jair Bolsonaro é a figura política mais combativa contra ataques à liberdade no Brasil.
“Eu não sou bolsonarista. Existem dois caminhos no país hoje polarizado. Existe uma perda de liberdade, é fundamental que a gente resolva isso”, opinou. “A gente perdeu liberdade de trabalhar, se educar, andar seguro nas ruas, liberdade empreender. Todas essas liberdades quem defende hoje é um homem chamado de tirano e fascista, que é Bolsonaro”, afirmou Adrilles.
Adrilles é um jornalista totalmente pronto os debates por defender as diferenças de opiniões. “Eu sempre fui um homem de convergência, sempre fui debatedor e nunca briguei com nenhum debatedor por aqui [na Jovem Pan]. Sempre achei que o diálogo e a possibilidade de aprender, diálogo é a base da política. Minha tentativa é tentar aliar esforços para se contrapor àquele que é o inimigo”, explicou. “Eu não sou direita limpinha, já contestei justamente pela possibilidade da ascensão da esquerda sujinha. Essa direita limpinha atrapalhou o trabalho de uma direita que quer mais liberdade de empreendedorismo e mais segurança. A gente está na iminência de ter um presidente que foi o maior corrupto da humanidade”, concluiu o jornalista em entrevista no programa Pânico, da Jovem Pan.