O conselheiro da Petrobras, Francisco Petros, propôs mudanças na política de preços da estatal, que trocou de presidente nesta segunda-feira (20). Entre as sugestões feitas pelo conselheiro estão o congelamento de preços por 45 dias e a formação de um grupo de representantes da empresa, do mercado de combustíveis e do governo para discutir uma nova fórmula de reajuste.
Em nota, a companhia, que tem sido questionada frequentemente pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PL), informou que as sugestões ainda não foram discutidas internamente. De acordo com o mandatário brasileiro, a política de preços da Petrobras, a adoção do modelo PPI (Preço de Paridade Internacional), faz com que o preço de gasolina, etanol e diesel acompanhe a variação do valor do barril de petróleo no mercado internacional.
A companhia informou também que tomou conhecimento sobre as sugestões, por meio de nota, e adiantou que, como as sugestões são pessoais, não podem ser discutidas internamente. “A Petrobras reforça seu compromisso com a transparência e que divulgará, tempestivamente, fatos julgados relevantes sobre o tema”, justifica.
Nova presidência
Fernando Borges assume a presidência interina na estatal, que é o substituto de José mauro Ferreira Coelho. O novo presidente é funcionário de carreira e ficará no posto até a eleição e a posse do novo presidente da estatal.
Borges é diretor-executivo de Exploração e Produção e foi nomeado pelo Conselho de Administração em decorrência da vacância na presidência da companhia.
