Política

Partido Novo pretende ir à Justiça contra “pensão especial” de quase R$ 40 mil de Eduardo leite


O Partido Novo afirmou na quinta-feira (15), que irá acionar a Justiça contra o que classificou de “aposentadoria” do Eduardo Leite (PSDB), no valor de R$ 39.993,32, que inclusive recebeu em maio, um mês após renunciar ao cargo de governador do Rio Grande do Sul.

O deputado estadual Fábio Ostemann (Partido Novo) usou das redes sociais para manifestar a opinião sobre o caso que julgou como “absurdo”.

“A lei previa que os ex-governadores teriam direito à pensão. Mas quando Leite se tornou ex-governador já não havia lei nenhuma. Nós a revogamos na Assembleia [Legislativa do RS]. O que ele tinha era uma expectativa, não um direito. Isso é o que vale desde sempre para qualquer trabalhador”, declarou o Fábio.

O deputado federal Marcel Van Hattem (Partido Novo) também se manifestou pelo perfil do Twitter e classificou a “pensão especial” de Leite como “imoral” e “mamata”.

“Este benefício imoral foi extinto por Lei aprovada na Assembleia e sancionada pelo próprio Leite quando governador e, mesmo assim, ele preferiu aderir à mamata”, disse Hattem. “Enquanto muitos passam fome em uma severa crise econômica, fica ainda mais absurdo ver um jovem de apenas 37 anos aderir a um privilégio tão imoral!”, completou.

Diante da revelação do benefício, Leite, afirma que o pagamento é regular. Com descontos, a “pensão especial” de maio do tucano ficou perto de R$ 30 mil: R$ 29.864,52. De acordo com a assessoria do parlamentar que apresentou a decisão da Procuradoria-Geral do Estado “os ex-governadores anteriores têm o direito de receber pensão vitalícia”.

 




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