Ministério da Defesa cobra mais segurança nas eleições e alerta que quase 40% das urnas não foram testadas
Na noite desta sexta-feira (10), o Ministério da Defesa publicou as considerações relevantes sobre as respostas técnicas manifestadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Documento oficial mostra que cerca de 39% das urnas eletrônicas não foram submetidas a teste público. “Não nos interessa concluir eleição sob desconfiança”, diz Ministério da Defesa ao TSE.
Diante desta constatação da pasta, se faz necessário resguardar a proteção interna das urnas. O ministério reconhece que há uma preocupação do TSE com ataques externos, mas pontua que não há defesa para ataques internos. Outra ponto importante defendido pelo Ministério é a necessidade de fazer uma apuração pública nos votos.
As Forças Armadas ressaltaram ainda que há propostas essenciais para o aprimoramento do processo eleitoral, como: a realização do teste de integridade das urnas através do sorteio aleatório dos itens para análise e conferência dos votos após a votação; a utilização da biometria do eleitor nos testes, a implementação do teste público das urnas restantes e a promoção de auditoria pelas entidades fiscalizadoras em todas as fases do processo.
“O que se busca com as propostas das Forças Armadas é aperfeiçoar a segurança e a transparência do processo eleitoral, mitigando ao máximo as possibilidades de ataques cibernéticos, falhas e fraudes, que podem comprometer as eleições. Não interessa concluir o pleito eleitoral sob a sombra da desconfiança dos eleitores. Eleições transparentes são questões de soberania nacional e de respeito aos eleitores”, conclui o documento assinado pelo ministro Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.
Leia o documento na íntegra: oficio-md-tse-10jun2022