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Jovem relata que foi vítima do “golpe do cheiro” em carro de aplicativo em Curitiba; outras ocorrências foram registradas em algumas cidades


Uma jovem curitibana de 21 anos relata ter sido vítima do “golpe do cheiro” em carro de aplicativo em Curitiba, na terça-feira (7). De acordo com ela, ao entrar no veículo, sentiu um cheiro forte de começou a ter falta de ar, tosse e até confusão mental. A vítima fez um Boletim de Ocorrência (BO), na quinta-feira (9).

A moça conseguiu sair do veículo e entrar em um petshop, e logo foi socorrida pelos funcionários da loja.

“eu consegui acordar e sentir o cheiro, muito forte, um pouco doce, eu tinha certeza absoluta que eu ia morrer, que seria estuprada, que seria assaltada”, revelou a vítima.

Em nota a empresa, a empresa disse que lamentava o ocorrido e que tomaria as medidas cabíveis. Além disso, afirmou que a única denúncia do golpe do cheiro que reconhece aconteceu em Canoas, no Rio Grande do Sul.

A empresa afirmou ainda que não tem conhecimento de outros inquéritos policiais concluídos. Até o momento, também não se posicionou sobre o caso registrado na capital paranaense.

 

Mais vítimas

Vários relatos têm sido denunciados e divulgados nas redes sociais, como o caso de mais uma moradora de Curitiba, que relata ter passado pela mesma experiência. “Esse motorista estava com uma máscara, retirou a máscara, colocou outra máscara e aplicou um spray na porta do carro dela, mas na minha direção, eu estava sentada atrás dele. Assim que ele aplicou eu senti um cheiro muito forte. Começou a me dar tontura, uma pressão muito forte na minha cabeça, um enjoo”.

O outro caso registrado foi da Moradora do Grande Recife, Laura, de 21 anos, enfrentou uma situação atípica após mais um dia de trabalho. Depois de alguns minutos em um veículo de aplicativo, a jovem sentiu um forte odor químico e, em seguida, sua visão ficou turva, e foi quando percebeu que se tratava do chamado “golpe do cheiro”.

Uma jovem de 22 anos que leu uma reportagem sobre os casos de meninas relatando terem sido intoxicadas, dentro de carros de aplicativo, no Estado de São Paulo. Foi quando percebeu que os sintomas sentidos por ela eram os mesmos das vítimas paulistas.

Confira a nota da Uber na íntegra:

Com relação ao que vem sendo chamado de “golpe do cheiro”, a única denúncia dessa natureza relativa a viagens no aplicativo da Uber que já teve a investigação concluída pela Polícia Civil, até onde temos conhecimento, ocorreu em Canoas (RS) e o caso foi encerrado após o inquérito policial, já que, de acordo com as autoridades, não houve elementos de prática de crime. Em outro caso, no Rio de Janeiro, o laudo pericial atestou que não foram encontradas substâncias de natureza tóxica, perigosa ou nociva.

Nas demais denúncias mencionadas até o momento, muitas das quais surgem nas mídias sociais e são reverberadas pela imprensa sem se checar o que apurou a investigação conduzida pelas autoridades policiais, não temos conhecimento de nenhum inquérito que tenha sido concluído identificando elementos que comprovem o uso de quaisquer substâncias com o propósito de dopagem ou com o indiciamento do suposto motorista agressor.

De qualquer forma, a Uber trata todas as denúncias com a máxima seriedade e avalia cada caso individualmente para tomar as medidas cabíveis, sempre se colocando à disposição das autoridades competentes para colaborar, nos termos da lei.




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