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Sobrinha da Juíza morta no Pará revela que vídeos deixam evidências de suicídio; o corpo é levado de Belém à Paraíba


Chegou hoje em Belém, Monique Andrade, sobrinha da Juíza Mônica Maria Andrade Figueiredo de Oliveira que foi encontrada morta na terça-feira (17), dentro do carro no estacionamento do prédio em morava. Ela veio para dar suporte aos procedimentos de traslado do corpo, além de acompanhar as fases das investigações para constatação da causa da morte da magistrada.

Monique teve acesso ao inquérito e às imagens pelas câmeras de segurança, mostradas na Delegacia de Polícia e, segundo ela, existiam evidências que a juíza tinha tirado a própria vida.

“Chegamos a Belém para resolver o que tinha para resolver. Fomos à delegacia e acompanhamos o inquérito. Nos apresentaram todas as imagens das câmeras, são muitas câmeras, e deixa muito claro que foi suicídio. Não há dúvidas. Quaisquer pronunciamentos de pessoas que não são da família devem ser descartados. Estamos lidando com vidas e não podemos incriminar ninguém”, disse Monique Andrade, sobrinha da juíza, que completou: “Não há o que se discutir e agradeço em quem se interessou em ajudar a desvendar o caso. Não há possibilidade de outras coisas. Não esperávamos passar por isso. Minha tia é uma pessoa maravilhosa. Mas é isso, foi suicídio”.

O companheiro da juíza, o também juiz João Augusto de Oliveira Figueiredo Júnior, em entrevista para a TV Liberal, disse que a morte da esposa foi um “lamentável incidente” e que ela teria tido um momento de fraqueza.

O juiz também falou sobre os registros das câmeras de segurança que podem confirmam o relato. Além disso, o magistrado explicou que Monica morava em Campina Grande, na Paraíba, mas que sempre vinha à Belém, assim como ele também costumava ir até a cidade dela, com frequência, e acrescenta: “Neste momento ela estava aqui. Num momento de fraqueza ou coisa parecida, nesta noite, onze e meia da noite, ela já saiu com as malas como se fosse para o aeroporto viajar”.

José Augusto informou por meio do boletim de ocorrência que, ainda por volta das 22h30, da noite de segunda-feira (16), o casal discutiu sobre a relação. Os dois estavam juntos há dois anos. A juíza deixa dois filhos do primeiro casamento.

A Polícia Cívil já realizou todos os procedimentos competentes. As investigações a partir de agora seguem e em sigilo pelo Tribunal de Justiça do Pará (TJPA).

O Corpo da juíza Mônica de Oliveira foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML), no Pará, por volta das 16h de hoje (18), e às 17h30, o corpo da juíza Mônica de Oliveira saiu de Belém em direção a Recife, no estado de Pernambuco. Segundo Monique Andrade, sobrinha da juíza, a previsão para a chegada do corpo em Recife é às 20h. No mesmo voo estavam o esposo da vítima, juiz João Augusto Figueiredo de Oliveira Júnior, a cunhada e enteados.

O corpo seguirá para ser velado no cemitério Campo Santo Parque da Paz, em Campina Grande, no estado da Paraíba. O sepultamento será em Barra de Santana, também na Paraíba.




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