Senador Lasier Martins defende convocação de Barroso pelo Senado
Por meio de requerimento protocolado no dia 26 de abril, de iniciativa do senador Lasier Martins (PODEMOS-RS), que contou com a assinatura de 27 senadores, pretende convidar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a prestar esclarecimentos sobre declaração de Forças Armadas e o processo eleitoral.
De acordo com o Lasier, a matéria não é jurisdicional e, sim, administrativa, pois para o parlamentar não é da competência de um ministro da Suprema Corte tecer críticas às Forças Armadas e promoção de discursos políticos.
“O requerimento foi protocolado no sentido de convidar o ministro Barroso para nos esclarecer melhor sobre uma declaração muito séria que ele fez de forma pública à imprensa quando disse que as Forças Armadas estavam sendo sugeridas para influenciar na lisura das eleições de outubro. Isso é uma atitude política, ainda mais vindo do doutor Barroso”, esclareceu Lasier.
Ainda de acordo com o parlamentar, Barrosos não está cumprindo com o mandamento constitucional insculpido no artigo 95, inciso terceiro em que diz “juiz não pode participar de atividade político partidário”.
“O que vem fazendo o ministro Barroso é escancaradamente político, lembre-se de que há dois meses esteve em Austin, no Texas, participando de um evento promovido por universitários brasileiros e falou de um tema muito bizarro e curioso de como livra-se de um presidente da República”, revela.
Martins também pontuou sobre um evento que aconteceu Boston, em que Barroso se pronunciou politicamente dizendo que há uma “inimizade entre presidente da República”.
Para o parlamentar, Barroso envereda e até protege o criminal. “O artigo 219, do Código Penal Militar, considera crime desprestigiar e desacreditar nas Forçar Armadas. Então, pedi ao presidente por meio de requerimento, e com assinatura de 27 senadores para que convidasse o ministro para vir amistosamente para nos esclarecer e, com isso, até quem sabe apaziguar os ânimos, porque o tensionamento agora é muito grande entre o Supremo e presidência da República”, conclui Marins.
Acompanhe na íntegra a entrevista concedida para a Jovem Pan News.