O jornalista conservador Oswaldo Eustáquio foi um dos principais articuladores, junto com os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano, para que fosse aprovado no Conselho de Ética da Câmara de Vereadores de Curitiba o pedido de cassação do vereador Renato Freitas (PT-PR), pela invasão a igreja do Rosário em Curitiba. O ex-senador Magno Malta também enviou um áudio cobrando a cassação do vereador petista.
Nos bastidores, os petistas já comemoravam a vitória e tinham como certo o arquivamento do pedido. Eles pressionaram os vereadores do Conselho de Ética sob o argumento de que se votassem pela cassação do vereador, estariam cometendo um ato racista.
Quando Eustáquio soube, por meio de vereadores da bancada evangélica de Curitiba que o caso poderia ser arquivado, foi imediatamente para a capital paranaense e tornou o assunto nacional, colocando em pauta durante sua entrevista à rádio 91.3 FM, junto com os pastores Silas Malafaia e Marco Feliciano. Os pastores disseram, no ar, para que a vereadora Noemia Rocha (MDB-PR), que ela teria o voto decisório, não se amedrontasse e não cedesse à pressão da esquerda.
O jornalista foi até a manifestação promovida pela esquerda e mostrou que, para atrair os manifestantes, os petistas levaram sanduiches de pão com mortadela e marmita para pessoas da periferia de Curitiba, algumas delas sem ao menos saber o motivo de estarem ali.
Logo depois, Eustáquio, foi até a Câmara de Vereadores de Curitiba para acompanhar a sessão. Mesmo permanecendo em silêncio, a presença de Eustáquio incomodou o advogado Guilherme Gonçalves, conhecido por defender políticos de esquerda e responsável pela defesa do vereador petista Renato Freitas. O advogado, chegou a interromper a sessão pedindo a retirada de Eustáquio, que, para evitar constrangimento, informou que sairia por livre e espontânea vontade e que “a vitória da direita já estava decretada com base na verdade e na justiça”.
Depois da saída do jornalista de direita, o advogado Guilherme Gonçalves fez graves acusações contra Eustáquio, afirmando que o jornalista teria incentivado uma invasão ao STF no último 7 de setembro, sendo que nesse período, Eustáquio estava no México com o caminhoneiro Zé Trovão. Além disso, o advogado mostrou fotos de Oswaldo Eustáquio no estande de tiro e junto com o ex-deputado Roberto Jefferson. Todas as acusações de Gonçalves são infundadas, visto que a Polícia Federal informou, por mais de uma vez, que não há provas contra o jornalista que motivassem um indiciamento.
Mesmo com toda essa animosidade contra Eustáquio, o jornalista conseguiu alcançar o objetivo, levando aos vereadores a importância da cassação do vereador petista, dentro daquilo que é previsto no direito de expressão contemplado no artigo 5 da Constituição.
