O ministro Edson Fachin, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), voltou a endossar o discurso de defesa da segurança do processo eleitoral no Brasil e declarou que não vai aceitar intervenção das Forças Armadas nas eleições. As declarações aconteceram durante entrevista coletiva concedida no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná.
“Para sugestões, a Justiça Eleitoral está inteiramente à disposição, para intervenção, jamais”, disse Fachin, sem citar as Forças Armadas diretamente.
O ministro ainda afirmou ter uma “preocupação imensa” com a garantia de segurança para o processo eleitoral. “Vamos atuar de maneira preventiva para que não haja incitação a um ambiente beligerante na sociedade, e onde houver, temos que levar diálogo e bandeira da paz. Não há outro caminho fora da democracia, que é um canteiro de obras que tem sons altos, ruídos”, pontuou o presidente da Corte Eleitoral.
— Quem está interessado na democracia não difunde informação, não incita violência, não incita desobediência contra o resultado do escrutínio popular — afirmou o magistrado.
