Política

Bolsonaro explica que veto da Lei Paulo Gustavo é para redirecionar os valores para o agro


O presidente Jair Bolsonaro visitou a cidade de Bandeirantes, no interior do Paraná, ontem (9), e em conversa com apoiadores, comentou sobre o veto da Lei Paulo Gustavo e explicou que a intenção de redirecionar o dinheiro do projeto para a agropecuária.

“Agora aprovaram a lei Paulo Gustavo: R$ 4 bilhões para governadores aplicarem em cultura. O Rui Costa vai aplicar em que na cultura na Bahia? Naqueles figurões que ficaram fora da lei Rouanet. Nós estamos trabalhando aqui, estamos precisando de R$ 2 bilhões para as Santas Casas e R$ 3 bilhões mais ou menos para a gente acertar o final do agronegócio, das secas e todos os problemas que nós tivemos. Então, esse dinheiro podia, e pode perfeitamente, ir para lá. Se o pessoal mantiver meu veto, nós temos como resolver os problemas das Santas Casas, que fazem um trabalho excepcional e um volume muito grande perante as pessoas necessitadas e também dá uma sobrevida, sobrevida não, ajudar o nosso agronegócio, tendo em vista a seca que se abateu nos meses em especial na região sul”, explicou o presidente Bolsonaro.

A lei Paulo Gustavo direcionaria R$ 3,8 bilhões para a cultura, governadores e prefeitos decidiriam como aplicar esses recursos, o que preocupa já que os valores repassados para combater a pandemia foram desviados em muitos municípios.

Bolsona também comentou a alta na inflação dos alimentos.
O mundo todo agora está numa inflação de alimentos grande, fruto da pós-pandemia, do ‘fica em casa e economia a gente vê depois’ e também pela questão da guerra da Ucrânia e Rússia. E o Brasil desponta no momento como o melhor país para investimentos, entre outras coisas. Lá fora inclusive já começa o desabastecimento. Aqui, dado ao agronegócio nosso, dado à política externa do Brasil também, que nós fomos na Rússia conversar com Putin, um dos assuntos mais importantes tratados foi a questão dos fertilizantes para vir para cá, estamos tendo uma inflação alta nos fertilizantes, que repercute na ponta da linha no mundo todo… E aqui é uma terra maravilhosa, ninguém tem o que nós temos no mundo todo, aqui é a nossa terra, é recuperar isso aqui e tocar o barco”, afirmou o presidente.




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