Caso Henry Borel: TJ-RJ determina soltura de Monique Medeiros
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou nesta terça-feira (5), que a professora Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, seja colocada em liberdade. Na decisão, a juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, afirma que a mãe de Henry deverá ser monitorada com tornozeleira eletrônica e proibiu contato com testemunhas do caso.
Monique também está proibida de publicar em redes sociais. A magistrada manteve a prisão preventiva do vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho. Os casal se tornou réu por homicídio triplamente qualificado, com tortura e sem direito de defesa da vítima, o menino Henry, de 4 anos.
A juíza ainda citou ameaças e agressões que Monique vinha sofrendo no presídio. “Ocorre que, mesmo em ambiente carcerário, multiplicaram-se as notícias de ameaças e violação do sossego da requerente, que, não obstante, não tenham sido comprovadas, ganharam o fórum das discussões públicas na imprensa e nas mídias sociais, recrudescendo, ainda mais, as campanhas de ódio contra ela dirigidas”, destacou a magistrada.
“Diante de tais ponderações, acolho o pedido da defesa de Monique para substituir a prisão preventiva por monitoração eletrônica”, concluiu a juíza.